O Projeto Terra Sem Males foi concluído junto com as famílias
e não tinha como ser diferente pois o mesmo só veio contribuir para que a CPT
pudesse realizar mais uma etapa de sua
missão e de seus sonhos de acompanhar e
apoiar um grupo de famílias de vários
municípios em Rondônia. Famílias que
também alimentavam a vontade de desenvolver experiências em agroecologia. Acreditamos que os objetivos e expectativas
do projeto foram alcançadas, ajudar as famílias e já preparando-as para seguirem caminhado com autonomia sua
experiência produtiva.
Um projeto como este tem que ter como intenção provocar
mudanças de mentalidade, mudança cultural. Somos conscientes de que o modelo de
produção do agronegócio investe pesado em propaganda do seu jeito de pensar o
campo brasileiro como; monocultivo, uso de agrotóxicos, e toda forma de
desrespeito a natureza.
![]() |
Despolpadeira construída por famílias do PTSM no Vale do Paraíso RO |
É visível a mudança no comportamento das famílias que atuaram
no projeto. Houve neste período um processo coletivo de reeducação em dimensões
fundamentais para uma vida mais saudável, especialmente no que diz respeito a
forma de plantar e de lidar com a terra, na alimentação, na diversificação da
plantação e o resgate da a participação efetiva da família nos projetos de produção da propriedade.
Em nome de tudo que aprendemos juntos, essa nova consciência
que também temos adquirido durante esse tempo do Projeto Terra sem Males, esse
resgate cultural nos convenceu de que precisamos produzir nossa própria
alimentação e com essa prática superar a ilusão de que a solução para o campo é
o monocultivo, especialmente do gado em nossa região e também contribui com a
independência financeira das famílias porque diminui essa terrível dependência
do mercado.
Precisamos continuar preparando tudo isso para outras
famílias, continuar com visitas, encontros para trocas de experiência, para que
não se perca esta caminhada que foi tão importante na vida de tantas
pessoas. A Comissão Pastoral da Terra se
compromete em continuar acompanhando e tentando viabilizar novos projetos para
que para novas famílias mesmo porque entendemos o quanto é inviável o projeto
do agronegócio para os pequenos agricultores e para a sociedade em geral,
especialmente na Amazônia.
José Pinto de Lima
Prezados Irmão em Cristo Jesus, estou dando minha pequena contribuição para o projeto, ou melhor estou investido neste celestial negócio.
ResponderExcluirSou da Igreja Evangélica: "Aqui
Discípulos de Pôncio Pilatos Não Entram".
Ademir/São Roque/SP