terça-feira, 5 de outubro de 2010

Chegada em Rondônia e a mudança de vida a partir do Projeto Terra Sem Males

A nossa chegada em Rondônia foi em 1985 vindos do sul do Brasil em busca de uma vida diferente da que se tinha e uma nova forma de trabalho, em busca de sucesso e encantado com a quantidade de terra que se tinha para trabalhar aqui.
E então vivendo aqui é que vimos que a realidade era diferente e deveríamos ter uma atitude diferente com a terra. E começamos a pensar em um dia trabalhar sem destruir, e como fazer isso? Se fomos educados para limpar tudo sem pensar na natureza e precisávamos criar gado?
Quando pessoas como nós saiamos do sul a idéia era usar a terra a todo custo e sempre usar veneno pra isso.
Mas em 1986 com o nascimento de nosso primeiro filho isso começou a mudar no pequeno quintal onde se produziam hortaliças sem agrotóxico, mas essa atitude radical causou nas pessoas certo estranhamento e até reprovação, mas nos não desistimos e hoje toda a nossa propriedade é livre de agrotóxicos.
Então não podíamos pensar só em nós precisávamos de mais, precisávamos encarar as pessoas que pensavam de forma diferente e agir a esse respeito, pois a atitude deles teria conseqüências para todos.
E ficamos muito felizes por encontrar um grupo com esse pensamento que é o Projeto Terra Sem Males. Mudamos para Cacoal e descobrimos que para nos juntar a ele era necessário ser indicado por uma pessoa que já pertencia ao grupo, e assim se certificaria das ações agroecológicas. Assim fomos indicados e ingressamos no Projeto em 2005.
Nossa propriedade tem o nome de Sitio Santo Antonio ela possui pastagens, seringueiras, belas nascentes e um grande quintal que estamos desenvolvendo algumas experiências como os pés de cupuaçu no meio das seringueiras. Estamos tentando revitalizar e recuperar um solo que era pastagem há 30 anos e isso só esta sendo possível pois o projeto nos da sustentabilidade.
Com suas visitas técnicas o grupo troca informações e praticas, conhece a vida de nossa família, o entrosamento, tanto que passamos a pertencer a Grande Familia do Terra Sem Males. Adquirimos cada vez mais conhecimento e compartilhamos as dificuldades. .
O que o projeto tem de mais bonito é a proposta de viver em harmonia com a natureza. Pensando o todo da propriedade, aproveitando cada produto e subproduto, com isso, produzimos, doce de leite, queijo, frutas, verduras, geléias, galinhas, porcos, para venda e nossa sobrevivência,sempre com a preocupação de preservar as raças crioulas.
            Esse projeto é o nosso presente e nosso futuro e nosso desejo é que todos vivam essa idéia.

Antonio Custódio, Fátima de Freitas, e sua fillha Luiza família do projeto Terra Sem Males de Cacoal
 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

UMA NOVA EXPERIÊNCIA: MELHORAMENTO DA SEMENTE CRIOULA DO ARROZ MARAVILHA

Não há quem desconheça a Homeopatia, sistema terapêutico criado há dois séculos e utilizado por uma corrente médica no tratamento de quase todas as doenças. Poucos sabem, contudo, que o método homeopático também pode ser aplicado na agricultura - ou seja, a Homeopatia pode "curar" as plantas ou colaborar para que elas se desenvolvam de forma mais saudável. "A diferença desse tipo de cultivo em relação ao tradicional é que ele respeita a planta, não deixa resíduo nem contamina o solo". E o melhoramento das sementes das plantas pode ser feito por meio da homeopatia radiestésica. Onde se faz o mapeamento da área em uma folha grande de papel, identifica os pontos energizantes da área com o pendulo, qual a homeopatia e a dinamização a ser usada e quantas vezes pode usar. Após encaminha-se até o local e procura os pontos com o pendulo e aplica a homeopatia.

Experiência de uma família do Projeto Terra Sem Males
As famílias do Terra Sem Males tem práticas concretas de homeopatia na saúde humana, animal, vegetal e no solo. Um exemplo disso é a família Pereira da Silva no Vale do Paraíso, que vem fazendo esse trabalho á mais de 20 anos em sua propriedade. Incentivados pela Pastoral da Saúde o Sr. João Carlos e família praticam as teorias que aprendem nas capacitações em sua propriedade, no intuito de constatar realmente a eficácia das informações obtidas.
Uma experiência recebida nas capacitações e colocada em prática foi o melhoramento da qualidade da semente crioula do arroz maravilha. Os primeiros passos a serem realizados foi o preparo da área. O Sr. João comenta que antes era pasto, roçou com a roçadeira elétrica, repicou e deixou 60 dias em descanso. Plantaram milho, colheram, tiraram e plantaram mucuna preta em 08 de Outubro de 2008, na área de 100 x 200m destinada ao futuro plantio de arroz.





Em Março de 2009 eles roçaram a mucuna, plantaram o feijão Carioca Pitoco. No mês de Outubro do mesmo ano capinaram o local, estudaram a homeopatia cabível á ele, fizeram a aplicação da mesma dois dias antes do plantio e no dia 03 de Novembro plantaram 5 litros de arroz. Selecionaram uma mão de semente. Fez-se a primeira planta e dessa colheita que aconteceu na segunda semana do mês de fevereiro de 2010 já foi selecionado as melhores sementes para o segundo plantio.





O sistema de produção que a família adota na propriedade, a Agroecologia, cultivo sem veneno, adubos químicos, hormônios e etc, se baseia na harmonização dos trabalhos com o meio. O agroecossistema que é construído nas propriedades deve ser equilibrado, mas acontecem alguns desvios, por influência de fatores externos. Como é o caso do ataque dos passarinhos nas lavouras brancas. A família relata que a colheita esse ano teve um grande ataque dos passarinhos, pois nas propriedades vizinhas há pouco alimento para eles. Contudo dos 5 litros plantados colheram 215 Kg limpo. E ainda constataram que o arroz ficou mais gostoso e resistente, pois a casca do arroz ficou mais dura, mais difícil de descascar. Isto é prova de que é possível colher arroz em terra velha sem queimar, comer com qualidade e preservar o meio ambiente.

Nova Etapa do curso de Horticultura Agroecológica em Rolim de Moura

Amanhã as 8h iniciará a 2ª etapa do curso de Horticultura Agroecológica em Rolim de Moura. Este curso já vem sendo realizado há 2 anos em parcerias da EMATER com o Projeto Terra Sem Males por meio da familia Vendrusculo que reside no município.  Na primeira etapa,como divulgado no blog, foi feita uma contextualização sobre a Horticultura sem o uso de veneno, prática de compostagem e biofertilizante. 

 Nessa segunda etapa será trabalhado no dia 14 a teoria do EM (Microorganismos Eficazes) e Bocachi e no dia 15 será realizado a prática dos mesmos. 



Venha participar deste evento conosco para consolidação deste trabalho Agroecológico no Estado de Rondônia! Iniciar-se-á  o evento na extensão da FAROU (Faculdade de Rolim de Moura) na cidade, centro. E a prática acontecerá ao lado da UNIR (Universidade Federal de Rondonia) na propriedade da familia Vendrusculo.

Maiores informações entrar em contato pelo telefone do PTSM: (69) 3423-2208

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Reunião da Coordenação do PTSM

Nos dias 24 e 25 de Agosto aconteceu a II reunião da coordenação das familias do Projeto Terra Sem Males. Essa coordenação é composta por 8 representantes dos regionais onde se encontra as familias.
No primeiro dia a reunião teve a presença dos representantes do Projeto Pe. Ezequiel do setor agricola, da coordenação colegiada da CPT, coordenação do PTSM e equipe técnica. Teve pautas sobre a Compra de computadores e máquina digital para PTSM, Prestação de Contas, Blog do PTSM, Plebiscito sobre o Limite da propriedade da Terra.

Na parte da noite, toda a coordenação do PTSM se deslocaram até á EFA Itapirema para conversarem com os estudantes sobre as experiências agroecológicas que eles estão realizando. No segundo dia foi discutido sobre o Fundo Rotativo, Agenda das visitas no 2º semestre de 2010, Cadastro das experiencias das familias no site da ABA-Agroecologia, Distribuição por regional de experiencias á serem escritas e publicadas no Boletim Diocesano. Essas reuniões acontecem para aperfeiçoar os trabalhos desenvolvidos pela equipe tecnica do Projeto Terra Sem Males em prol da Agroecologia em Rondônia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Projeto Terra Sem Males participa do Curso de Horta Pedagógica em Rolim de Moura. Este curso é realizado pela Emater do municipio em parceria com a Embrapa e a Familia Vendruscolo, integrante do Projeto Terra Sem Males, onde são realizadas as práticas do curso.


Este curso será realizado em 3 etapas e a primeira foi realizada nos dias 17 e 18 de agosto. No primeiro dia foram abordados os conceitos gerais de Horticultura orgânica, princípios e práticas utilizadas na produção orgânica.

No segundo dia foi realizado a pratica na familia Vendruscolo. Primeiramente foi feito um coquetel de leguminosas para adubação verde, a semeadura e a incorporação através da capina. Após foi feito uma compostagem e por último o Biofertilizante.

Esta primeira etapa terminou com uma bagagem boa para os participantes e estes sairam empolgados para colocar em prática aquilo que assimilaram e voltar no proximo encontro com novas dúvidas e abertos para mais uma troca de saberes.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Extensão ou Comunicação?, por Paulo Freire

Clássico de Paulo Freire que em 1969, fez uma reflexão sobre a comunicação entre técnicos e extensionistas (atualíssimo no debate operacional da PNATER).

Sessenta e cinco páginas imperdíveis naquela (re)leitura extensionista prazerosa. Destacamos que este é um entre tantos outros livros, teses, e artigos disponíveis neste site.

www.mda.gov.br/saf

Na lapela à esquerda clique em Programas e neste novamente no ícone em Assistência Técnica e Extensão Rural

Na caixa verde
que se abre logo abaixo da fotografia Clique no ícone Livros


Att,



Lauro E. Bernardi

DFDA-RS

terça-feira, 29 de junho de 2010

ARROZ MUTANTE SEM ESTUDOS

Dentro de poucos dias o Brasil pode se tornar a cobaia do mundo, ao
permitir o plantio e o consumo de arroz transgênico não aprovado em nenhum
país.

O pedido da empresa alemã Bayer está praticamente pronto para ser
votado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança ? CTNBio.
Trata-se do Arroz Liberty Link LL 601, resistente ao herbicida
glufosinato de amônio (processo 01200.003386/200379).

Neste caso, até os produtores e a Embrapa Arroz e Feijão estão
contra. Parece que só a CTNBio está do lado da Bayer. Como vai se
posicionar o governo LULA?

ARROZ COM HERBICIDA ? RISCOS PARA A SAúDE
A modificação genética torna o arroz resistente ao herbicida de
princípio ativo glufosinato de amônio e nome comercial Basta ou
Finale (ambos da Bayer). Ou seja, não há nenhum benefício para o
consumidor. Pelo contrário. Com a resistência ao agrotóxico, a
pulverização se dará sobre toda a lavoura, inclusive sobre o
próprio arroz, que não morrerá, mas absorverá o veneno, que irá
também para os grãos.

O glufosinato é considerado tóxico para mamíferos e por este
motivo será proibido na União Europeia a partir de 2017 por
determinação do Parlamento Europeu [1]. Pesquisadores japoneses
mostraram que a substância pode dificultar o desenvolvimento e a
atividade do cérebro humano, provocando convulsões em roedores e
humanos [2].

A Bayer é a empresa que mais vende agrotóxicos no Brasil e sua
aposta no arroz transgênico visa ampliar ainda mais esse mercado. A venda
casada com o glufosinato reforça a posição do Brasil como
principal destino de produtos tóxicos não mais aceitos em outros
países [3].

Problemas agronômicos ? a posição da Embrapa
Em audiência pública, o pesquisador Flávio Breseghello, da Embrapa Arroz e
Feijão, apresentou a posição oficial ?autorizada pela
presidência?, frisando que a empresa não é contra os

existentes?. ?Não devemos usar tecnologias que terão validade de
poucas safras?, disse Breseghello.

O principal entrave técnico enfrentado pelos produtores de arroz é o
controle do arroz vermelho, espécie ancestral do arroz comercial, que
compete com a cultura. A preocupação é a constatação de que a
planta transgênica inevitavelmente cruzará com sua parente vermelha, dando
origem a arroz vermelho transgênico resistente a herbicida. O arroz
vermelho pode germinar após mais de anos de dormência no solo. Segundo
Breseguello, ?a contaminação é irreversível? [4].

PROBLEMAS ECONôMICOS ? A POSIçãO DOS PRODUTORES
Na mesma audiência pública, os representantes dos produtores de
arroz também manifestaram sua preocupação. Receiam perder mercado
interno e externo caso a variedade seja liberada. ?Considerando que não
existe consumo corrente nem mercado global para o arroz
transgênico, concluímos que a entidade não é favorável nesse
momento à liberação?, disse Renato Caiaffo Rocha, em nome dos
produtores reunidos na Farsul e na Federarroz e do Instituto Rio
Grandense do Arroz ? IRGA.

CONTAMINAçãO INEVITáVEL
Mais de 7 mil produtores de arroz processam a Bayer nos Estados
Unidos por prejuízos sofridos pela contaminação de suas colheitas
pelo arroz Liberty Link. A Justiça estadunidense já determinou o
pagamento de mais de 50 milhões de dólares como indenização por
danos materiais. A Justiça do estado de Arkansas determinou também
indenização por danos morais por entender que houve má fé por
parte da empresa [5].

Entre 1999 e 2001 a empresa realizou nos Estados Unidos testes de
campo com o arroz modificado, mas não chegou a propor sua liberação
comercial. A contaminação só foi descoberta cinco anos após a
conclusão dos experimentos, quando o mercado europeu suspendeu as
importações do produto. O Japão seguiu o mesmo caminho. Na
ocasião, a empresa eximiu-se de qualquer responsabilidade pelo
ocorrido, alegando tratarse de ?circunstâncias inevitáveis, ato de Deus e
negligência dos agricultores? [6].

Recentemente, um representante da Bayer no Brasil afirmou que o
problema não está na contaminação, mas sim no fato de ela não
estar prevista e regulamentada pelas leis de biossegurança. Para
André Abreu, enquanto permanecer um regime de intolerância (sic) em
relação à contaminação, problemas como esse continuarão
acontecendo [7].

FALTA TRANSPARêNCIA
Muitos questionamentos foram apresentados por pesquisadores,
produtores e representantes da sociedade civil na audiência pública
realizada em março de 2009, mas até hoje nenhum deles foi
respondido. Não se sabe, por exemplo, o que a empresa pretende fazer para
evitar a contaminação do arroz comum nem qual o nível previsto de resíduo
de agrotóxico no grão. A CTNBio nega acesso aos dados
apresentados pela empresa. Essa falta de transparência é prejudicial à
participação da sociedade, à biossegurança e à saúde
pública.

Falta isenção ? a avaliação pela CTNBio
Até hoje a CTNBio aprovou todos os pedidos a ela submetidos. Nunca recusou
nenhum. Suas decisões ocorrem por maioria simples, isto é, 14 de 27 votos.
Cabe destacar que é grande a controvérsia técnica
dentro da própria Comissão. O melhor exemplo está no fato de que
até hoje todas as aprovações tiveram votos contrários
fundamentados dos ministérios da Saúde, Meio Ambiente e
Desenvolvimento Agrário. Anvisa e Ibama apresentaram formalmente
recursos técnicos contra as liberações dos milhos LL da Bayer,
MON810 da Monsanto e Bt 11 da Syngenta, mas o governo Lula delegou à
CTNBio a decisão. Pior para todos nós que teremos produtos contendo esses
milhos transgênicos, apesar da discordância da ANVISA e do
IBAMA.

A falta de imparcialidade começa pelo próprio presidente da
Comissão, que ao assumir o cargo no início deste ano já se declarou
favorável à liberação do arroz transgênico [8], contra a
rotulagem dos produtos [9] e a favor da exclusão do monitoramento dos
impactos à saúde dos transgênicos. Antes de ser presidente, para
defender a soja transgênica da Monsanto, Edílson Paiva, falando do
glifosato usado na soja da Monsanto, chegou a dizer que os ?humanos
poderiam até beber e não morrer porque não temos a via metabólica
das plantas? [10].

ALTERAçõES GENéTICAS IMPREVISTAS
O método de transformação utilizado para o arroz Liberty Link foi
o da aceleração de partículas (biolística). A biolística é um
método de transferência direta que consiste em projetar transgenes dentro
das células alvo através de partículas de ouro ou
tungstênio cobertos com moléculas de DNA recombinante (transgenes)
aceleradas por um sistema de propulsão por hélio. Neste método, há total
descontrole do local da inserção dos transgenes nas células e genoma
vegetal. O transgene pode tanto ser inserido no genoma nuclear quanto no
DNA de organelas. Além disso, o número de transgenes
também não é controlado. Várias partículas podem integrar-se no
genoma e em diferentes lugares. Finalmente, a integridade do transgene
(sua sequência genética) também pode não ser mantida, ou seja, o
transgene pode integrar-se no genoma de forma truncada, com deleções ou
ainda com inserções de fragmentos de DNA da própria célula
entre os transgenes.

No caso do arroz LL, nenhum estudo cientificamente robusto foi
apresentado pela proponente a fim de confirmar o que foi inserido. Isto
significa que sequer temos a certeza do que foi inserido, muito menos das
conseqüências.

Durante a audiência pública, um participante mencionou a
possibilidade de ter ocorrido deleção de um nucleotídio (Adenina)
no local de regulação da expressão da proteína que confere a
tolerância ao herbicida glufosinato de amônio. Posteriormente à
audiência, a empresa admitiu a deleção, afirmando haver a
alteração de um aminoácido na proteína. Essa alteração significa
que a proteína produzida pelo arroz difere daquela produzida
naturalmente pela bactéria Streptomyces, doadora do gene. No entanto,
nenhum estudo foi apresentado a fim de investigar possíveis efeitos
adversos na saúde humana e meio ambiente resultantes dessa
alteração não intencional.

Ou seja, além da incerteza do que foi realmente inserido, ignora-se uma
alteração genética detectada, mas não esperada. A proteína
não perdeu a sua função de conferir a tolerância ao herbicida, mas pode
gerar riscos não analisados.

A DECISãO ESTá NAS MãOS DO GOVERNO LULA
A Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05) criou uma instância acima da
CTNBio, o Conselho Nacional de Biossegurança, formado por 11
ministros e presidido pela Ministra Dilma Rousseff. O CNBS tem o poder de
dar a última palavra em relação a uma liberação comercial de
transgênico no país.Até o momento, a atuação do CNBS foi
lamentável: deu razão à CTNBio e autorizou a liberação dos três
milhos transgênicos que a ANVISA e o IBAMA recomendaram que não
fossem autorizados.

A liberação do arroz LL tem também implicações econômicas bem
graves, estando as principais entidades representativas dos produtores
contra (Farsul, Federarroz e Instituto Rio Grandense do Arroz ?
IRGA). Como vai se posicionar o governo Lula: a favor da Bayer ou do Brasil?



Valdirene de Oliveira
Assistente MDA/DFDA-RO
Portaria n.º 69
69 3229-2564

BOLSA VERDE EM MG

ESTADO DE MINAS (MG)     Bolsa verde Incentivo à preservação Instituto Estadual de Florestas (IEF) inicia processo para premiar produtores rurais conscientes Preservou mais, ganhou. Com critérios objetivos e inclusivos, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) deu início ao recebimento de propostas de produtores rurais para participação do programa Bolsa Verde, que concede incentivo financeiro para proprietários e posseiros que promovam a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais. A Portaria 106/2010 normatiza a entrega das propostas. O prazo para recebimento dos projetos começou neste mês. Os interessados devem entregar suas propostas nos escritórios do IEF até outubro. O programa, neste ano, prevê a implantação do mecanismo na modalidade de apoio à manutenção da vegetação nativa existente e, em 2011, terá início a segunda fase, o apoio a ações de recomposição e restauração florestal.
       “É uma questão de justiça. Primeiro serão atendidas as pessoas que, apesar de toda a pressão exercida, preservaram áreas significativas em suas propriedades, às vezes, acima daquilo que é exigido por lei”, explica o diretor de desenvolvimento e conservação florestal do IEF, Luiz Carlos Cardoso Vale, referindo-se à exigência da manutenção de 20% da propriedade como Reserva Legal.A meta do IEF para 2010 é alcançar a conservação e manutenção de 25 mil hectares com vegetação nativa. O Bolsa Verde vai conceder R$ 200 por hectare conservado, por ano. O pagamento é anual e o primeiro deve ser efetuado nos dois últimos meses deste ano.Podem se candidatar produtores de qualquer região do estado, as propostas podem ser individuais ou coletivas e passarão por uma validação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), nos municípios que estes conselhos estiverem já instituídos.     
       Este procedimento vai permitir integrar o Programa Bolsa Verde na elaboração de planos municipais com ações de apoio e fomento à *produção* e comercializaçã o de produtos da *Agricultura Familiar*.E é exatamente a *Agricultura Familiar*, que tem prioridade reconhecida na Lei 17.727/2008, que criou o programa. A legislação prevê ainda como prioritários, na concessão do benefício, os proprietários ou posseiros com área de até quatro módulos fiscais. Em território mineiro, essa medida varia de 7 hectares, em
municípios como Contagem e Esmeraldas na Região Metropolitana de BH, até 70 hectares em Buritizeiro, no Norte de Minas.Luiz Carlos Vale explica que por meio de critérios objetivos e de caráter inclusivo, as propostas serão pontuadas, e serão contempladas aquelas que tiverem a maior pontuação. A análise técnica é responsabilidade da Secretaria Executiva do Bolsa Verde e a aprovação final cabe ao Comitê Executivo do programa. As duas instituições foram estabelecidas pelo Dec. 45.113, que regulamentou a Lei 17.727/2008. As propostas coletivas recebem uma pontuação crescente: três pontos para aquelas que envolvem de duas a 10 propriedades, e seis e oito pontos para as propostas que envolvam de 11 a 20 propriedades e de 21 a 30 propriedades, respectivamente. Dessa forma, a capacidade de atendimento e execução do programa é ampliada.Boas práticasO pagamento por serviços ambientais prestados por proprietários rurais foi desenvolvido no âmbito do Promata e permitiu, entre 2004 e 2008, o início da recuperação de 8,6 mil hectares da mata atlântica, beneficiando 851 agricultores em 45 municípios. A iniciativa serviu de base para a lei que criou o Bolsa Verde.
       Os critérios preveem ainda pontuação para as propriedades que estão de acordo com as exigências da legislação ambiental, como a existência da Reserva Legal.

FONTE: REDE NOVATERBRASIL

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Favos de mel recem tirados da colméia
Mamoeiro
Consórcio de crotalária (Crotalus sp.), cana-de-açúcar, mandioca e gergelim
Pães caseiros vendidos na feira em Rolim de Moura, uma delícia.
Criação de porcos caipiras em piquetes
Canteiro de alface








Café Robusta em sistema agroflorestal
Cacho de babaçu, seu mesocarpo é usado para alimentação animal e humana, as amendoas para fazer óleo e muito mais. É uma planta de multi uso e abundante em muitas regiões amazonicas e pouco usada, ainda.
Cacaueiro com boa produção
Recuperação de área degradada, um ano antes era pasto degradado e agora deu espaço a um coquetel de leguminosas deixando o solo em condições ótimas de fertilidade 
PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) recumeçando após a época de chuva
Vagem da leguminosa Feijão Vermelho
Criação de galinhas poedeiras em sistema de piquetes
Couve manteiga reservada para fazer mudas
Além de sua beleza, o Girassol é usado para atrair insetos, fezer barreiras para separar uma cultura da outra, além do uso para alimentação humana e animal
Caja Manga


A beleza da flor do Ingá
Mesa composta com a beleza da diversidade amazonica
Continuação da mesa farta e bela da produção agroecológica.
A riqueza do colorido e da diversidade de alimentos produzidos.
O uso da vermicompostagem para fazer mudas de hortaliças é outro ponto forte das familias do Projeto Terra Sem Males
Criação de porcos caipiras (Piau) em piquetes com Amendoim Forrageiro (Arachis Pintoi)
Implantação do PAIS(Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) na propriedade da Familia Oliveira de Cacaulândia

quarta-feira, 26 de maio de 2010

HORTALIÇAS AGROECOLÓGICAS:RECEITA DE BIOFERTILIZANTE RICO EM NITROGÊNIO E POTÁSSIO

Uma grande porcentagem de produtores (as) no Estado de Rondônia pratica agricultura convencional. Seu modelo é pautado no uso elevado de insumos externos principalmente agrotóxicos, adubos minerais solúveis, sementes híbridas e etc. Contudo, esse modelo, além do custo elevado, é poluidor e também apresenta altos riscos para o produtor (a), por isso não são duradouros.
Mas, outro modelo mais sustentável do ponto de vista sócio-econômico e agro-ambiental, onde são empregados processos ao invés de produtos, tem resultado em maior sanidade e estabilidade da produção e menor custo: os sistemas de produção Agroecológica. Nesses sistemas o controle das pragas e doenças, é baseado no equilíbrio nutricional (químico e fisiológico) da planta, buscando-se uma maior resistência da planta pelo seu equilíbrio energético e metabólico e uma maior atividade biodinâmica no solo.

EXPERIÊNCIA DA FAMÍLIA VENDRÚSCULO

Da esquerda para direita Sra. Inelde, filhos Rodrigo e Rafael e esposo Jacir

Na prática, a realidade da Agroecologia já é percebida nos agroecossistemas olerícolas aonde o modelo convencional vem sendo substituído pela prática de processos vivos. Um exemplo dessa realidade é o da família Vendrúscolo em Rolim de Moura (família acompanhada pelo PROJETO TERRA SEM MALES) que há 12 anos trabalham em uma propriedade diversificada de 14 hectares com a Agroecologia, onde 1 hectare é dedicado ao cultivo de hortaliças Agroecológicas, com rotação de culturas, cobertura morta, quebra-vento, recuperação do solo com o uso das leguminosas, consorciação das hortaliças, cultivo das suas próprias sementes, uso de biofertilizantes, etc.
A família afirma que seu custo de produção por pé de hortaliça gira entorno de R$ 0,06 por produção e que a alface no tempo da seca leva de 23 a 25 dias para colheita após transplante nos canteiros. Esse fato se deve ao emprego de produtos microbianos, como os biofertilizantes líquidos, e outros fermentados à base de microorganismos eficientes. Os biofertilizantes se destacam por serem de alta atividade microbiana e bioativa e capaz de produzir maior proteção e resistência à planta contra o ataque de agentes externos (pragas e doenças). Além disso, esses compostos quando aplicados, também atuam nutricionalmente sobre o metabolismo vegetal e na ciclagem de nutrientes no solo. Eles podem ser biofertilizantes foliares e do solo. São de baixo custo e podem ser fabricados na propriedade pelo produtor (a).

SEGREDOS DA FAMÍLIA VENDRÚSCULO...


Canteiros cobertos com matéria orgânica que protege e aduba
A família repassa a experiência que tem com o uso do biofertilizante rico em N e K adaptado do livro de Horticultura Orgânica do pesquisador Jacimar Luiz de Souza, há dois anos.

RECEITA
10 Kg de esterco bovino ou composto
10 Kg de mamona triturada (semente, folha, galho, raiz)
2 Kg de cinza
2 litros de urina de vaca
5 Kg de tronco da bananeira picada
200 litros de água

Modo de Preparo:
Em um tambor de plástico de 200l misturar toda a matéria-prima, juntamente da água, mexendo em sentido horário de 5 a 10 minutos três vezes ao dia para não exalar nenhum odor desagradável. Não há necessidade de fechar o tambor de plástico. Essa receita é de biofertilizante aeróbico, isto é, com a presença de ar. Após cinco dias do preparo, mexendo as três vezes por dia, ele estará pronto. Pode-se usar duas vezes a mesma matéria orgânica, depois ela pode ser utilizada diretamente no solo como adubo e proteção.


Na primeira imagem Sr. Jacir preparando o Biofertilizante, a carriola está com a mamona já triturada. Na segunda imagem a bananeira picada, mamona e cinza misturadas no tambor de plástico.

Forma de uso:
Em jiló, berinjela coloca-se um copo puro de 250 ml no pé da planta, após 60 dias de plantados, repetindo a cada 15 dias. Para alface aplica-se 30 ml por pé 2 vezes (5 dias depois do replantio e 15 dias após). Nas folhosas semeadas (rúcula, almeirão, etc.) coloca-se em regador metade de água e a outra metade de biofertilizante e aplica no solo. Esse biofertilizante não deve ser usado nas folhas, pois as queima. Ele é rico em Nitrogênio, então deve ser colocado no solo.

CURIOSIDADES SOBRE O BIOFERTILIZANTE

Nutrientes presentes nos materiais utilizados:
• Boro - semente e raiz da mamona
• Cinza - rica em cálcio
• Urina de vaca - uréia
• Tronco da bananeira - a liga (nódea) é rica em potássio, por isso não pode triturá-la, somente picá-la.
• Ele reduz o ciclo da alface em 8 dias, antecipando a colheita.
• A cobertura morta (palhada, folhas secas, tronco de bananeira, galhos secos de leucena, gliricidea) triturada é indispensável para a proteção dos canteiros e solo da horta.

Inelde, Jacir, Rafael e Rodrigo (agricultores agroecológicos), Rolim de Moura/Rondônia.
Texto: Gisele Francioli Simioni (Técnica Agrícola) e Roseli Maria Klauck Magedanz (Agrônoma)
Foto: Arquivo Projeto Terra Sem Males

RECEITAS CASEIRAS COM O PÓ DE BABAÇU

Pão Caseiro de Babaçu (rende 5 Pães de 800g)

Ingredientes:
1 litro de fermento caseiro
0,5 copo de óleo
1,5 copo babaçu em pó
22 colheres de açúcar
2 kg de farinha de trigo

Modo de preparo:
Coloque os 4 primeiros ingredientes, vá amassando com a farinha de trigo, acabando de amassar com água ou leite ou 2 ovos. Deixe crescer em local tampado. Cilindre e asse.


Bolo de Babaçu

Ingredientes:
3 ovos em neve
3 colheres de manteiga ou Metade de 0,5 copo de óleo
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de pó de babaçu
1 colher de fermento.

Modo de preparo:
Bata o óleo com a gema, vai colocando a farinha, o babaçu e o fermento. Misture e acabe de amassar com leite ou água. Coloque na forma e asse.


Pudim de Babaçu (1)

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 latas de leite (mesma medida do leite condensado) ou metade de leite de coco
2 colheres de pó de babaçu
2 ovos inteiros

Modo de preparo:
Bata no liquidificador e asse em banho-maria na forma com calda caramelada


Pudim de Babaçu (2)

Ingredientes:
0,5 L de leite
4 colheres de pó de babaçu
2 colheres de trigo
2 ovos
Açúcar á gosto
Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador e asse em banho-maria na forma com calda caramelada.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

MICROORGANISMOS EFICAZES

100 GR ARROZ CASEIRO
LEVE COZIMENTO 3 MINUTOS, SEM LAVAR, SEM SAL, SEM OLEO,
COLOCAR NO PEDAÇO DE BAMBU(abrir o bambu ao meio), E AMARRAR E LEVAR EM UM LOCAL UMIDO, NO MEIO DE MATA OU CAPOEIRA.
ESPERAR DE 3 a 5 DIAS PARA ADQUIRIR OS MICROORGANISMOS (BOLOR) ELIMINAR COM PINÇA O BOLOR PRETO.
COLOCAR UMA PARTE DO ARROZ EM 2 PARTES DE AÇUCAR MASCAVO. MISTURA BEM EM UMA TIGELA DE PORCELANA E GUARDAR EM LOCAL POR 8 DIAS.
COLOCAR ESSA MISTURA EM 10 LITROS DE AGUA + 3 KG DE AÇUCAR MASCAVO. MEXER DE 3 EM 3 HORAS POR 3 DIA.

MODO DE USO
PARA USO DOMESTICO. USAR PURO

PARA COMPOSTO: 250 ML PARA 20 LT DE AGUA.

PARA USO SUPERFICIAL EM MATERIA.ORGANICA. REATIVAR – 2 LT DE E.M 8 LITROS DE AGUA E 1 KG DE AÇUCAR MASCAVO E APLICAR

PLANTANDO E COLHENDO ARROZ EM TERRA VELHA

O cultivo de arroz no Estado de Rondônia vem diminuindo muito nos últimos tempos, isto porque há um ditado popular que diz: “Arroz só dá em terra nova”, por isso o plantio geralmente é feito em áreas recém derrubadas e queimadas. A produção de arroz no primeiro e até no segundo ano é satisfatória, mas a partir da terceira colheita já não vale mais a pena fazer o plantio, pois o retorno é mínimo.
Com a legislação ambiental cada vez mais rígida, proibindo as derrubadas e as queimadas a produção de arroz restringiu-se a um grupo muito seleto o qual faz uso de altas doses de agroquimicos, degradando o solo, acelerando o aquecimento global e conseqüentemente as mudanças climáticas já sentidas em nosso meio.
A fim de construir e concretizar uma Terra Sem Males, as famílias do Projeto Terra Sem Males sempre estão buscando superar desafios e um destes é o cultivo do arroz em “terra velha”. Assim sendo as famílias do Vale do Paraíso, em especial a família Ardisson enfrentou este desafio e comprovou que é possível produzir arroz em solo “velho”.
Este cultivo não é feito de qualquer forma. Primeiramente há a preocupação com o equilíbrio do solo, isto é, para que uma planta se desenvolva normalmente, produza frutos e uma boa colheita faz-se necessário que se tenha alimento, adubo, matéria orgânica, e principalmente aqui na região amazônica, na qual nos encontramos, precisa de cobertura morta, isto é, de uma cobertura de palha seca para evitar o aquecimento e ressecamento do solo, com conseqüente desidratação da planta.
No ano passado a família Ardisson plantou 5 kg de arroz, em uma área de 20 por 70 metros. Semente conseguida da Embrapa, “arroz maravilha”. O preparo da área foi feito com uma leve gradagem, nivelamento e rastelamento para retirar a matéria orgânica mais grossa e o plantio foi feito com a plantadeira manual (matraca), observando no calendário biodinâmico o dia ideal para efetuar o plantio do arroz. Logo após o plantio a Família faz a cobertura morta, isto é cobre toda área com palha seca de café, de 5 a 8 cm de cobertura no solo. Havendo chuva na medida correta as sementes de arroz germinarão com facilidade e logo surgem em meio à palha de café. Além de servir de cobertura para o solo, a palha de café inibe o nascimento de plantas invasoras e com a decomposição da palha fornece adubo para a planta.
Os resultados foram muito bons, nesta área o Sr Pedro e a Sra. Luzia colheram 10,5 sacas de arroz, garantindo alimento para o consumo da família e o excedente para venda na feira local.
Com este resultado podemos concluir que para produzir de forma limpa, agroecológica, precisamos aceitar desafios e demonstrar na pratica que se produz e muito bem sem uso dos pacotes de agroquímicos tão difundidos em nosso meio. Mas vale lembrar que a agricultura agroecológica não é uma receita pronta, isto é, o que deu certo no Vale do Paraíso, na propriedade da família Ardisson, não quer dizer que seja da mesma forma em outras regiões do Estado. Mas o desafio está lançado, faça você seu papel nesta mudança, faça esta mesma experiência na sua propriedade, adapte, mude e mostre, pois só fazendo as coisas na pratica é que podemos afirmar que é possível produzir sem queimar, sem destruir.
Pedro e Luzia Ardisson (agricultores agroecologicos), Vale do Paraíso, Rondônia.

Texto Roseli Maria Klauck Magedanz (agrônoma)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ProjetoTerra Sem Males

O Projeto Terra Sem Males nasceu da ação conjunta entre técnicos e famílias agricultoras do estado de Rondônia, rumo á construção de caminhos mais sustentáveis para a agricultura no estado. E, apesar do cenário de degradação sócio-ambiental intensiva, desenvolveram, baseados nos princípios de uma metodologia participativa, a agroecologia como caminho real para uma melhor qualidade de vida. Sendo a troca de experiências entre agricultores e a utilização da sabedoria local, o principal alicerce para o desenvolvimento das atividades e continuidade das práticas experimentadas.

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